Edificada na rua 8, foi mandada construir pelo facto da antiga Capela dos Galegos ser pequena e não satisfazer as necessidades espirituais da população local.
Após alguns desacordos entre pescadores e fidalgos sobre a localização do novo edifício, a capela foi finalmente aberta ao culto em 1873.
Sofreu ampliações laterais na capela-mor para se obter mais espaço. Os retábulos interpretam motivos tradicionais e existem duas grandes esculturas, uma de Sto. Francisco e uma de Sta. Rita de Cássia que aparentam ser obras setecentistas reformadas.
É um local bem conservado e onde existe um grande culto religioso dedicado a Nossa Senhora da Ajuda. Iconograficamente, a Santa está representada por uma mulher de cabelos castanhos compridos com um véu branco transparente e uma coroa sobre a cabeça, vestindo uma túnica cor-de-rosa e um manto azul sobre o ombro esquerdo. Os pés estão calçados com umas sandálias e pousam sobre uma nuvem branca que se encontra num barco que se está a afundar. Na mão esquerda segura o Menino Jesus e, na direita, a ponta de uma corda que lança ao barco.
Nossa Senhora da Ajuda é um dos muitos títulos que estão atribuídos à Virgem Maria. A lenda nasceu quando dois galegos sofreram um naufrágio e após estarem a salvo decidiram construir uma capela em honra daquela.
O culto terá aparecido e será concomitante com a localidade de Espinho, remetendo-nos para uma capela posterior à construída pelos galegos, a qual foi destruída pelo mar. A imagem da Santa Padroeira foi trasladada e encontra-se atualmente na capela de Santa Maria Maior, vulgo Capela de Nossa Senhora da Ajuda. A procissão realiza-se anualmente no terceiro domingo de setembro.